Em 2024, a Praia do Moçambique foi reconhecida como Reserva Nacional de Surf (RNS) uma conquista facilitada pela Rede Ambiental Comunitária, integrando a Associação de Surf da Praia do Moçambique (ASM) e o Instituto Save Planet (ISP), sob a coordenação do biólogo Márcio Mortari e apoio de integrantes da comunidade. Esse marco histórico foi possível pelo advento do Programa Brasileiro de Reservas de Surf (PBRS), que tem como missão reconhecer, valorizar e conservar ondas icônicas e seus ecossistemas no litoral brasileiro.

 

O programa destaca os ecossistemas e a cultura surfe como promotores de sensibilização e de uma economia solidária regional, reforçando que a proteção ambiental é essencial para o equilíbrio econômico-ecológico e social.

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Nesse contexto, a Praia do Moçambique atendeu a todos os critérios de avaliação:

• Qualidade das ondas

• Contextos social e ecológico

• Contexto histórico e cultural

• Engajamento comunitário.

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Inserida na Bacia Hidrográfica da Lagoa da Conceição, a Praia do Moçambique é a maior em extensão, com 12,5 km de natureza preservada, desde o Morro das Aranhas até o canal da Barra da Lagoa. 

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A RNS Moçambique vem se estruturando com base comunitária e formou seu Comitê Gestor Local (CGL). 

Para 2025, o comitê busca fortalecer as parcerias para qualificar e ampliar as ações da reserva, consolidando-a como referência em conservação dos ecossistemas e na convivência comunitária.